Sons de lá pra cá

As aulas estão retornando, por isso, nunca é demais discutir a relação família-escola. Para o sucesso da aprendizagem musical na educação infantil, é importante uma relação próxima e de diálogo constante entre a família e o educador, assim como entre a família e a escola. As crianças, salvo as que cursam período integral, passam metade do tempo na escola e metade com seus familiares ou cuidadores, sinais da evolução do desenvolvimento motor ou dificuldades podem surgir tanto em casa quanto na escola. Quando isso ocorre na escola, o educador em seu papel de observador registra estes sinais de evolução, adequando sua conduta e comunicando os pais. Quando estes sinais aparecem longe da escola, na presença dos familiares, esta informação nem sempre chega ao educador. Vamos conversar? Para ouvir juntos: Eu acredito, e você? Letra completa e tradução: https://www.letras.mus.br/katherine-jenkins/1578722/traducao.html

A educação infantil foi vista durante um período da história apenas como recurso assistencial, e as creches, como instrumento de libertação feminina, espaço para que as mães, de classes sociais mais baixas, pudessem deixar seus filhos, enquanto estivessem no trabalho, movimento que surgiu de demandas sociais em busca da igualdade de gênero e também do aumento dos postos de trabalho na sociedade industrializada. Neste contexto, a música na sala de aula, cumpria uma função, era utilizada como elemento de distração, diversão e ferramenta para ensinar hábitos de higiene, regras de comportamento, cores, partes do corpo etc., de acordo com KUHLMANN JR (2010, p. 7). É preciso repensar estas práticas, ainda ouve-se: “as crianças ficam tão calmas quando ouvem esta música”, a educação musical não deve ser entendida apenas como momento de relaxamento ou distração, mas um momento de ação, ouvir, conhecer, compor, cantar e tocar. Vivemos em uma sociedade capitalista que valoriza a excelên