Sons de lá pra cá

O debate é longo, existem diversas pesquisas sobre o assunto e muita polêmica na internet. Prefiro acreditar no poder educativo dos jogos eletrônicos, no amadurecimento da relação do indivíduo com o "ganhar e perder", no desenvolvimento do raciocínio lógico, matemático e da criatividade, experimentando uma realidade lúdica, divertida, emocionante e o melhor, um momento para praticar a memória musical, descobrir diversos gêneros e estilos, dentre outros conteúdos pedagógicos. Vale a pena! Será que os jogos são os vilões? Dados assustadores sobre o que é mostrado na TV: Spitzer (2005, p. 161) cita A.M.S. Barry (1997, p. 301), dizendo que a American Medical Association estimou que uma criança, quando acaba o antigo ensino primário (10 a 11 anos) já viu em média 8.000 mortes e mais de 100.000 atos de agressão na TV. Foi também estimado que até os 18 anos um jovem viu 32.000 assassínios e 40.000 tentativas de morte na TV, e que os números são ainda maiores para centros

Antes, ligávamos na emissora de rádio, esperávamos o momento certo para apertar o "rec" no aparelho e torcer para o apresentador não mandar “aquele slogan" bem na introdução!  Não dá para escapar, ela veio para ficar, a Internet! Quem viveu seus primeiros anos, de conexão discada como eu, sabe o que é "zipar uma mp3" em quatro disquetes, chegar em casa, descompactar, e dar erro no último, insuportável! Hoje os serviços de streaming estão a todo vapor, séries filmes, músicas, para ver e ouvir onde quiser. Simplificando o Streaming: Nos serviços de streaming ao contrário de ter em casa o CD, vinil ou fita com música, pagamos pelo direito de ouvir, não pelo direito de possuir a gravação. Nestes serviços, os usuários podem criar suas próprias listas de músicas e compartilhar com o mundo. É aí que mora o problema, assim como devemos duvidar de tudo o que lemos, vemos ou ouvimos na internet, devemos duvidar também destas listas que separam mús

Estudar música não tem idade, aliás, sempre é tempo de aprender cantar, dançar, falar um novo idioma, cozinhar, etc... O que é inegável, e ainda não dá para escapar, é que todos nós perderemos neurônios no decorrer da vida. Vários fatores, como atividade física e alimentação, são investigados por cientistas para tentar retardar a morte neuronal. Com o passar do tempo as regiões mais afetadas pela morte dos neurônios são as circunvoluções frontal e superior, temporal superior e frontal ascendente, bem como o córtex visual, ao passo que estas circunvoluções parietais ascendente e temporal inferior conservariam sua integridade. A esta perda neuronal parece vir associar-se uma atrofia dos corpos celulares (Fontaine, 2000). Para Canela (2007): "As consequências desta morte neuronal ficam evidentes se pensarmos que as pessoas mais idosas têm de recrutar mais sistemas neurais para realizar mesmo operações mentais relativamente simples." De todas as alterações cogniti