O que é ouvido absoluto?
De acordo com artigo de Patrícia Vanzella (2008):
O ouvido absoluto é um traço cognitivo raro caracterizado pela capacidade de identificar a altura de qualquer tom isolado sem nenhuma referência externa.
De acordo com Rodrigo Fratin Medina e Ricardo Goldemberg:
O ouvido Absoluto (Perfect Pitch, Absolute Pitch) é o nome dado a uma habilidade auditiva que depende de alto referência (a um padrão internalizado de classe de altura) e um mecanismo de codificação altamente desenvolvido, que liga os rótulos verbais (Dó, Ré, Mi...) com representações abstratas de uma informação perceptiva. Sua forma de manifestação nas pessoas se apresenta em níveis distintos de capacidade. Fatores como timbre, região e contexto musical influenciam consideravelmente a atuação desta habilidade nos indivíduos analisados pelas pesquisas.
Segundo Vanzella, Weis, Schellenberg e Trehub (2014) no artigo: "O ouvido absoluto não facilita a memorização de melodias":
O Ouvido Absoluto pode conferir algumas vantagens a quem o possui, como por exemplo ajudar a imaginar uma nota antes de tocá-la (em instrumentos onde as notas não estão prontas ou não podem ser visualizadas) ou cantá-la (sobretudo em obras atonais). No entanto, a literatura descreve que portadores de OA tem mais dificuldade de realizar tarefas que requerem a utilização de ouvido relativo, tais como, por exemplo, tocar um instrumento que esteja em uma afinação diferente da convencional, cantar ou tocar em uma tonalidade diferente da tonalidade escrita em uma partitura ou mesmo reconhecer uma melodia transposta (Miyazaki, 1992, 1993, 1995, 2004; Miyazaki & Rakowski, 2001).
Claudia Mara Damian afirma:
Concluindo, podemos dizer que tais competências (audição absoluta e relativa) são passíveis de treinamento e desenvolvimento, assim como não devem ser utilizadas isoladamente. A aquisição dessas habilidades é uma necessidade real, principalmente se levarmos em consideração a diversidade de sons existentes ao nosso redor e a grande variedade de estilos musicais tonais e atonais que fazem parte da nossa cultura.
Segundo Vanzella, Weis, Schellenberg e Trehub (2014) no artigo: "O ouvido absoluto não facilita a memorização de melodias":
O Ouvido Absoluto pode conferir algumas vantagens a quem o possui, como por exemplo ajudar a imaginar uma nota antes de tocá-la (em instrumentos onde as notas não estão prontas ou não podem ser visualizadas) ou cantá-la (sobretudo em obras atonais). No entanto, a literatura descreve que portadores de OA tem mais dificuldade de realizar tarefas que requerem a utilização de ouvido relativo, tais como, por exemplo, tocar um instrumento que esteja em uma afinação diferente da convencional, cantar ou tocar em uma tonalidade diferente da tonalidade escrita em uma partitura ou mesmo reconhecer uma melodia transposta (Miyazaki, 1992, 1993, 1995, 2004; Miyazaki & Rakowski, 2001).
Claudia Mara Damian afirma:
Concluindo, podemos dizer que tais competências (audição absoluta e relativa) são passíveis de treinamento e desenvolvimento, assim como não devem ser utilizadas isoladamente. A aquisição dessas habilidades é uma necessidade real, principalmente se levarmos em consideração a diversidade de sons existentes ao nosso redor e a grande variedade de estilos musicais tonais e atonais que fazem parte da nossa cultura.
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